DIA DAS MÃES
Nem todas as mães têm a imensa sorte da mãe Dilma de receber um Pôster gigante da imagem do falecido Chaves, como presente pelo seu dia. Mas as mães não se importam com presentes extravagantes como esse. Não é um Cross Fox ou um iPhone 5 Apple que vai fazer a mãe mais feliz ou menos mãe. Um abraço, um beijo tem o mesmo valor, o importante é a presença do filho. Infelizmente, só depois de velho é que se percebe que Mãe é um anjo, enviado por Deus, que desce à terra, e se prepara até ficar pronta para conceber o filho. Sentimento de mãe é um sentimento divino, uma negociação de Deus com as fêmeas: “Dou-lhe esse sentimento incondicional e arrebatador, em troca terá que se dedicar de corpo e alma às crias até que a morte os separe.” E assim foi feito. Por pior que seja a mãe, ela ainda é melhor que qualquer outra pessoa do planeta. Dosar esse impetuoso sentimento é o desafio constante da mãe, o tênue fio que separa a hora de ser firme e enérgica, da hora de ser branda e amável vai determinar o futuro do filho. Se a mãe acertar o filho progredirá, será independente, sairá voando com as próprias asas, não precisará mais de seus cuidados, será livre e vitorioso, a mãe fechou com chave de ouro a educação do filho, o resto é só apoio. Quando a mãe erra, o filho ficará acomodado no aconchego do lar, sequer exercitará as asas na tentativa de arriscar um vôo, será um bebezão, um eterno adolescente e sempre sob os cuidados da mãezona, mãezona essa que sofre mais com o insucesso do filho, que o próprio filho. É minha mensagem, dura para o dia da melhor pessoa do mundo. Mas outras virtudes de mãe já foram apresentadas aqui de forma mais tenra. Encerro a mensagem com o texto, no meu entender, que melhor retrata a mãe: “a boa mãe é aquela que vai se tornando desnecessária com o passar do tempo.” (Dalai Lama) |
