PENSAMENTEANDO

Estou pensando no pensamento. Pensamento não é flor que se cheira. É limitado, duro, inquieto e mecânico. Ele manda e desmanda no pedaço. Age como se fosse a mais pura verdade. Mas o pensamento não é tão soberano assim, ás vezes ele é seduzido pelo desejo, mas quando isso não acontece ele é soberano. O pensamento criou o mundo social o qual vivemos, e por ser inflexível, não se importa em destruir o próprio mundo que criou, levado países à guerra. O pensamento é responsável por tudo na nossa vida. Todo ser humano no mundo, do mais ignorante ao mais rude, do catingueiro do nordeste ao cientista da NASA, têm o pensamento em comum. Todo ser humano do planeta pensa, inclusive, até eu. Mas que bicho é esse? Morde, belisca ou dá coice? Não sei! Só sei que nossa ação diária é baseada no pensamento. Eu penso de um jeito e você de outro, mas ainda é pensamento. Pensamento é a ação da memória. E a memória são os registros das experiências vividas pelos sentidos, as informações técnica das escolas, as superstições e crenças da sociedade, enfim, todos sentimentos vividos pela pessoa. Experiência que gera conhecimento, que gera memória, que gera pensamento. Como a experiência é um processo limitado, logo, o conhecimento é limitado, a memória é limitada, o pensamento é limitado e, naturalmente, somos limitados. Então como pode o pensamento que é limitado solucionar o problema da humanidade criado pelo próprio pensamento? Se o pensamento é limitado nossas ações também são limitadas. Onde o pensamento vai encontrar inteligência para solucionar o problema da humanidade que é estabelecer a paz e dar sentido a insignificância da nossa vida? O pensamento só vai adquirir inteligência, para solucionar os problemas , criados por ele mesmo, quando conseguir controlar o registro do fluxo de informação que cai na memória, e conseguir manter o cérebro silencioso para poder fazer contato com a mente. A mente é fonte de sabedoria que age no cérebro e atinge e o pensamento quando a memória dar trégua, porque ela detém a sabedoria por nunca deixar se contaminar pelo conteúdo do cérebro, por se encontrar intocável, na outra extremidade do armazém de memoria. Por passarmos a vida inteira aprendendo tecnologia complexa para ganhar dinheiro, esquecemos de desenvolver conhecimento sobre nós mesmos, foi daí que surgiram os mercadores espirituais terceirizando seus serviços, vendendo segurança, lugar onde ficar a salvo, e a pessoa , por comodismo, nunca pergunta para si mesma se realmente existe esse lugar. E a especulação torna-se inevitável. A verdadeira vida, o verdadeiro amor, Deus ou o nome que queira dar, encontram-se no contato direto com a natureza, que gera um estado de felicidade que varre a memória conduzindo o indivíduo ao nirvana, a Deus. Como a memória é um empecilho para quem quer ver Deus, logo aparecem os mercadores da fé vendendo soluções mirabolantes para quem deseja atingir a plenitude, afirmando que em vida isso é impossível, que somente após a morte é que acontece a diluição das montanhas de memorias, realiza a travessia e é conduzida do amor, mas, para entender todo esse processo a pessoa tem que comprar seus livros. Outros mercadores dá fé, vendem soluções para dissipar essa cordilheira de memórias exigindo penitência, oração, fé e dinheiro, muito dinheiro para que a pessoa goze a gloria do encontro com Deus. E assim se estabelece o caos social e espiritual e acreditamos ser coisa do destino. É isso!
(Obrigado por chegar até aqui. Na minha juventude li muitos livros que aborda o tema, e me observando no dia-a-dia cheguei a essa conclusão, o meu limitado português não ajudou muito, mas tentei. Veio a vontade de escrever, escrevi! Veio a vontade de postar, postei. A abordagem é baseada apenas na minha experiência e, pois, sem caráter científico. )

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